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ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL


No desenvolvimento de arquitetura de interiores, uma das questões mais relevantes que deve ser ponderada é a concepção de um projeto luminotécnico de qualidade. A prioridade é sempre o melhor aproveitamento da iluminação natural, porém, quando não é possível, deve-se utilizar a iluminação artificial de forma correta para que a luminosidade esteja de acordo com a necessidade do ambiente, ou seja, de acordo com a tarefa que será realizada no local de acordo com as dimensões do ambiente, cores e texturas que irão compor o ambiente (superfícies lisas e claras refletem mais luz).


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Figura 1 - Iluminação indireta em forro de gesso (Fonte: GrupoAE)

O primeiro passo para desenvolver um projeto luminotécnico é analisar previamente qual forro será executado nos ambientes. Será em laje aparente, forro de gesso ou de madeira? Diferentemente do forro de gesso e de madeira, as mudanças de pontos de iluminação em lajes aparentes acabam sendo mais trabalhosas e com o custo de execução mais alto quando essa já se encontra executada.


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Figura 2 - Iluminação direta (Fonte: GrupoAE)

Após analisar qual forro será o utilizado, devemos então definir o estilo da iluminação através de sua aplicação e dos efeitos pretendidos. Acompanhe a seguir quatro estilos possíveis para se escolher:

1. ILUMINAÇÃO GERAL: Como próprio o nome diz, deve iluminar o ambiente de forma geral ou como um todo sem causar sombras, auxiliando na percepção total do local.


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Figura 3 - Iluminação geral (Fonte: GrupoAE)

2. ILUMINAÇÃO POR ATIVIDADE: Pontos de luz que tem a função de iluminar com eficiência espaços ou superfícies que serão executadas atividades ou tarefas constantes que necessitam de um nível de iluminação especifico.


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Figura 4 - Iluminação direta (Fonte: GrupoAE)

3. ILUMINAÇÃO DE EFEITO: Tem como objetivo destacar um objeto, textura ou superfície, e assim criando pontos de interesse no ambiente.


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Figura 5 - Iluminação de efeito destacando os quadros da parede (Fonte: GrupoAE)

4. ILUMINAÇÃO DECORATIVA: Tem como a função de enfeitar utilizando menos luminância, como por exemplo, tornar o ambiente com um clima mais aconchegante.


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Figura 6 - Iluminação decorativa (Fonte: GrupoAE)

Para obter os efeitos pretendidos, além de posicionar os pontos corretamente é fundamental escolher as luminárias corretas para não haver divergências. Acompanhe abaixo alguma das principais luminárias que nós do GrupoAE utilizamos em nossos projetos e efeitos luminotécnicos:

1. LUMINÁRIAS EMBUTIDAS: A luminária embutida pode ser colocadas em forros de gesso, madeira e outros materiais. No mercado atual, encontramos vários tipos de acabamentos e formatos para melhor atender a nossa necessidade. Quando pensamos em iluminação embutida, é normal lembrarmos dos "spots", que são aquelas luminárias geralmente utilizadas em iluminações indiretas, conforme o exemplo da imagem abaixo.


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Figura 7 - Iluminação embutida em forro de gesso - "spot" (Fonte: GrupoAE)

2. PLAFON: Luminária que fica sobreposta a laje ou forro aplicada como iluminação geral nos ambientes.


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Figura 8 - Plafon (FONTE: https://www.artmaison.com.br/luminarias-tipologias/plafon)

3. ILUMINAÇÃO POR PENDENTES: São luminárias decorativas empregadas principalmente sobre tampos de mesa, com altura usual acima de 80 cm. São destinadas também à "hall" de entrada e circulações com pé-direito alto, criando um efeito luminoso decorativo de luz direta-indireta.


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Figura 9 - Iluminação com pendente - "lustre" (Fonte: GrupoAE)

4. ILUMINAÇÃO INDIRETA EMBUTIDA EM SANCA: Iluminação que cria um efeito decorativo interessante, muitas vezes podem substituir a iluminação geral. É habitual utilizar de fitas de LED para essa aplicação.


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Figura 10 - Iluminação indireta em forro de gesso com fita de LED (Fonte: GrupoAE)

5. ARANDELAS Luminárias utilizadas usualmente nas paredes externas para iluminação de jardins e outros pontos, produzindo uma iluminação direta-indireta e podendo criar o efeito “wall washing” onde é distribuída de forma sequencial nas parede.


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Figura 11 - Iluminação por arandelas no caixa do restaurente (Fonte: GrupoAE)

6. BUILT-IN: Luminárias embutidas nas construções ou em móveis, como prateleiras, nichos, pilares, pisos, entre outros pontos, podendo aplicar o tipo de iluminação de efeito ou decorativa.


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Figura 12 - Iluminação built-in no piso focando os pilares (Fonte: GrupoAE)

7. BALIZADORES: Luminárias que podem ser embutidas ou sobrepostas em paredes ou chão, um boa exemplo para os balizadores são os postes (altos ou baixos). Tem como objetivo, destacar um caminho, como por exemplo circulação externar ou uma escada.


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Figura 13 - Iluminação por balizadores (Fonte: GrupoAE)

Como é possível constatar, existem inúmeros meios de planejar um projeto luminotécnico. É evidente que devemos considerar outras variáveis, como custo, demanda, acabamentos, a decoração dos ambientes e gostos variados. Por isto, é aconselhável ter a ajuda de um profissional para da área que não ocorra prejuízo ou enganos na sua concepção. Nós do GrupoAE podemos lhe auxiliar neste e outros serviços na área de arquitetura e engenharia. Venha fazer um orçamento conosco.

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Escrito por: Rafael Augusto Baioni Gomes, Arquiteto e Urbanista formado na UniFil, em 2013. Pós-Graduado em Projeto arquitetônico pela UEL, em 2015. E-mail: rafael@aegrupo.com.br

Revisado por: Carlos Alberto Machado, Engenheiro Civil formado na UniFil, em 2013. Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho. E-mail: carlos@aegrupo.com.br

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